A liberdade é um dos presentes
mais lindos que poderíamos ter recebido. Depois do fôlego de vida, o primeiro
presente que Deus nos deu foi o livre arbítrio. Ao nos dar a liberdade como um
pai dá o direito de escolha a um filho, Deus confirma que de fato é um
grandioso presente.
Quando vemos que Deus não quer
que sejamos presos a nada, entendemos um pouco do caráter de Deus como Pai e
Senhor. Jeová não se alegra que sejamos presos a dores, lembranças, e mágoas do
passado. Ele se alegra em sermos livres e limpos de tudo que possa nos fazer
doer. Isso é confirmado quando lemos em Apocalipse 21:4, "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima;
e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as
primeiras coisas são passadas".
Deus sempre quis que seu plano
inicial permanecesse intacto. Quando falo de plano inicial, me refiro ao homem
perfeito, o homem 100% a imagem e semelhança de Deus, pois não tinha dor, nem
morte, nem pranto, nem clamor, nem mágoa, nem amargura, como o era no jardim do
Éden. O plano de Deus era perfeito, todos sabemos disso, Deus sabia e sabe
disso. Mas através do livre arbítrio, o homem "estragou" este plano.
Foi através do pecado da DESOBEDIÊNCIA (ou seja, o que nos trouxe a maldição
não foi o fruto comido, mas sim a transgressão da 1ª lei espiritual), que o
homem contraiu a fraqueza ao pecado e começou a morrer (Adão morreu com 930, e hoje
os homens morrem com no máximo 110 anos).
O plano de Deus não era que
morrêssemos ou que nos machucássemos, mas sim que fôssemos perfeitos, assim
como Ele o é, conforme sua imagem e semelhança. Deus nunca desistiu do seu
plano e sempre confiou no homem, dando o direito de escolha, mesmo depois de
tão grande erro do homem, deixando a humanidade o maior exemplo de amor e de
caráter. Ele nunca quebrou a lei que Ele mesmo criou, e manteve o nosso direito
de escolha pessoal. Se o homem quiser trair esta cumplicidade e este amor
divino e infinito, pode. Deus não o impede ou se vinga, mas mantém claro ao
homem que de tudo o que fizer, disso colherá os frutos. "... porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."
(Gálatas 6.7). Por isso reconhecemos o quão lindo e maravilhoso é o caráter de
Deus, e confiamos em sua palavra de que voltará e nos dará um corpo
transformado (“Assim também é a
ressurreição dos mortos. Semeia-se em corrupção, é ressuscitado em incorrupção;
semeia-se em vileza, é ressuscitado em glória”. 1 Coríntios 15:42).
E um dia será como Deus sempre quis!
“Vejam! Um rei reinará com retidão, e príncipes governarão com justiça.
Cada homem será como um esconderijo contra o vento e um abrigo contra a
tempestade, como correntes de água numa terra seca e como a sombra de uma
grande rocha no deserto. Então os olhos dos que vêem não estarão mais fechados,
e os ouvidos dos que ouvem escutarão. A mente do precipitado saberá julgar, e a
língua gaguejante falará com facilidade e clareza. O tolo já não será chamado
nobre e o homem sem caráter não será tido em alta estima. (...) até que
sobre nós o Espírito seja derramado do alto, e o deserto se transforme em campo
fértil, e o campo fértil pareça uma floresta. A justiça habitará no deserto, e
a retidão viverá no campo fértil. O fruto da justiça será paz; o resultado da
justiça será tranqüilidade e confiança para sempre. O meu povo viverá em locais
pacíficos, em casas seguras, em tranqüilos lugares de descanso, mesmo que a
saraiva arrase a floresta e a cidade seja nivelada ao pó. Como vocês serão
felizes, semeando perto das águas, e deixando soltos os bois e os jumentos!” Isaías
32:1-5 e 32:15-20
“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará ao pé do
cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um menino
pequenino os conduzirá. A vaca e a ursa pastarão, as suas crias se deitarão
juntas e o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a
toca do áspide, e a criança desmamada meterá a mão na cova do basilisco. Não farão
dano nem destruirão em todo o meu santo monte, porque a terra será cheia do
conhecimento de Jeová, assim como as águas cobrem o mar. Naquele dia a raiz de
Jessé, que está posta por estandarte dos povos, a ele recorrerão as nações, e o
lugar do seu repouso será glorioso. Naquele dia Jeová tornará a estender a sua
mão outra vez para adquirir o resto do seu povo, que for deixado, da Assíria, e
do Egito, e (...). Levantará um estandarte para as nações, congregará os
expulsos de Israel e ajuntará os dispersos de Judá desde os quatro confins da
terra. O ciúme de Efraim será removido, e serão extirpados os adversários de
Judá. Efraim não terá ciúmes de Judá, e Judá não será adversário de Efraim. Eles,
voando, descerão sobre o ombro dos filisteus ao ocidente; juntos despojarão os
filhos do oriente; estenderão as suas mãos sobre Edom e Moabe, e os filhos de
Amom lhes obedecerão. Jeová destruirá totalmente a língua do mar do Egito; com
o seu vento abrasador levantará a mão sobre o Rio, feri-lo-á, dividindo-o em
sete canais, e fará que por ele passem a pé enxuto. Haverá uma estrada para o
resto do seu povo, que tiver escapado da Assíria, assim como houve para Israel
no dia em que saiu da terra do Egito.” Isaías 11:6-16.
Escrito por Miss. Eunice Moreira